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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Afinal, qual é o mistério da sonoridade dos Stradivarius?

Tem havido muitas especulações sobre o que distingue o som dos famosos violinos. Parece que a idade, o tratamento químico e as vibrações são parte do seu enigma.

Já só de ouvirmos a palavra “Stradivari” parece surgir uma melodia divinal vinda de um violino. Pois é, quase involuntariamente associamos os violinos fabricados por Antonio Stradivari a uma qualidade musical acima da média. Como tal, ao longo da história têm surgido as mais vastas teorias, mais ou menos afinadas, sobre a composição do material do violino. Surgem agora novos resultados sobre a constituição dos Stradivarius, num estudo coordenado por Hwan-Ching Tai, do Departamento de Química da Universidade Nacional de Taiwan, publicado esta segunda-feira na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS). Resumindo, os Stradivarius têm composições orgânicas e inorgânicas distintas dos violinos mais recentes.
Foi em Cremona, uma cidade do Norte de Itália, que se deu a invenção do violino tal como o conhecemos hoje. O primeiro grande fabricante de violinos foi Andrea Amati. Foi ele quem inaugurou uma época de ouro no fabrico de violinos, seguindo-se-lhe nomes como Giuseppe Guarneri ou Antonio Stradivari. E paramos aqui. Antonio Stradivari merece uma pausa.

Este italiano viveu entre 1644 e 1737 e estima-se que tenha fabricado mais de mil violinos. Além da quantidade, Stradivari destacou-se também pela qualidade dos instrumentos que construiu. Além da sonoridade distinta, calcula-se que os violinos de Stradivari sejam resistentes ao longo do tempo. Ainda chegaram até nós cerca de 600, que atingem valores de mercado consideráveis. Alguns chegaram a valer quase cinco milhões de euros.
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