Publit

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Astrónomos descobrem mais 12 luas na órbita de Júpiter

Astrónomos descobrem mais 12 luas na órbita de Júpiter

Um grupo de astrónomos dos Estados Unidos descobriu que Júpiter tem mais 12 luas, enquanto explorava a tese de um nono planeta. O gigante gasoso tem agora 79 satélites naturais, um dos quais descreve uma órbita que ameaça o próprio planeta.


A equipa de investigadores viu as luas pela primeira vez em Março do ano passado no Observatório de Cerro Tololo, no Chile. No entanto, precisou de mais de um ano para confirmar que os corpos estavam a orbitar o maior planeta do sistema solar. "Foi um longo processo", disse Scott Sheppard, investigador do Instituto Carnegie para a Ciência. As 12 novas luas elevam o número total de satélites naturais de Júpiter para 79, mais do que aqueles que circulam em qualquer outro planeta do Sistema Solar.

Nove das novas luas orbitam Júpiter em movimento retrógrado, o que significa que viajam na direcção oposta à do planeta. Cada uma leva cerca de dois anos a completar a órbita.


Acredita-se que sejam resultado de corpos maiores que foram fragmentados em colisões com asteróides, cometas e outras luas.

Duas das luas circulam, pelo contrário, em órbitas progressivas. Ou seja, no mesmo sentido da rotação de Júpiter. Levam quase um ano a completar uma volta em torno do planeta.
"Conduzir do lado errado da estrada"

Os astrónomos dizem que a 12ª lua tem menos de um quilómetro de largura. O pequeno corpo contorna Júpiter numa órbita progressiva, mas a uma distância que cruza o caminho de outros satélites na mesma direcção. O que implica riscos de colisão.

Os cientistas baptizaram a nova lua com o nome Valetudo, em homenagem à bisneta do Deus romano Júpiter - a deusa da saúde e da higiene. "Valetudo é como conduzir do lado errado da estrada", explicou Scott Sheppard.

A lua move-se na mesma direcção da rotação do planeta, “enquanto todos os outros objetos a uma distância similar de Júpiter fazem um movimento retrógrado”. Desta forma, “são prováveis colisões frontais”, alerta o investigador.

No entanto, “as colisões não acontecem com tanta frequência; acontecem aproximadamente a cada mil milhão de anos", disse Sheppard. "Se uma [colisão] acontecesse, poderíamos detectá-la a partir Terra, mas é improvável que isso aconteça em breve", acrescentou.

Fonte: RTP Notícias

Sem comentários:

Enviar um comentário